Citação para a Vida :

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quarta-feira, 28 de novembro de 2018

domingo, 18 de novembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Dia mundial dos Pobres '


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Imagem relacionada«Peçamos a graça de abrir nossos olhos e o coração aos pobres, para ouvir seus gritos e reconhecer suas necessidades.»










Papa Francisco hoje ( Domingo ) no Twitter
Dia Mundial dos Pobres



domingo, 11 de novembro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' São Martinho de Tours '

" ... A Igreja recorda a 11 de Novembro São Martinho, Bispo de Tours, um dos santos mais célebres e venerados da Europa.
Tendo nascido numa família pagã na Panónia, atual Hungria, por volta de 316, foi orientado pelo pai para a carreira militar. Ainda adolescente, Martinho encontrou o Cristianismo e, superando muitas dificuldades, inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Batismo. Recebeu o sacramento por volta dos vinte anos, mas teve que permanecer ainda por muito tempo no exército, onde deu testemunho do seu novo género de vida: respeitador e compreensivo para com todos, tratava o seu criado como um irmão, e evitava as diversões vulgares.
Depois de se despedir do serviço militar, foi a Poitiers, na França, encontrando-se com o santo Bispo Hilário. Por ele ordenado diácono e presbítero, escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé. Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem pastor, aclamaram-no seu bispo. Desde então Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero.

Mesmo sendo-lhe atribuídos muitos milagres, São Martinho é famoso sobretudo por um ato de caridade fraterna. Quando era ainda jovem soldado, encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio. Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem. Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto.
O gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, sinal supremo do amor de Deus (...) É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo.
Ajude-nos São Martinho a compreender que só através de um compromisso comum de partilha, é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isto pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico. ... " 

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Fonte : Pastoral da Cultura 

domingo, 4 de novembro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' Sao Martinho de Lima '

" ... Filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e descendente de cruzados, e de Ana Velásquez, negra alforriada, Martinho nasceu no princípio de Dezembro de 1579, em Lima, no Peru. Na sua certidão de baptismo constou “pai ignorado”. O mesmo aconteceu com sua irmãzinha, filha do mesmo pai. Mas depois Juan de Porres regularizou a situação e viveu ainda algum tempo com os filhos, no Equador. Quando foi transferido para o Panamá como governador, deixou a menina aos cuidados de um parente e Martinho com a própria mãe, além de meios de sustento e para que estudasse um pouco.
De temperamento dócil e piedoso, desde pequeno foi ensinado pelo Espírito Santo na escola dos santos. Aos oito anos de idade, Martinho tornou-se aprendiz de barbeiro-cirurgião, duas profissões de respeito na época, aprendendo numa farmácia algumas noções de medicina. Cedo, a vocação religiosa falou mais alto e, com muito custo, conseguiu professar como irmão leigo, vestindo o hábito dominicano. Nunca ocioso e procurando sempre servir aos outros, o tempo parecia aumentar para Frei Martinho. Além de cuidar da enfermaria, varria todo o convento, cuidava da rouparia, cortava o cabelo dos duzentos frades, e era o sineiro, dispensando ainda de seis a oito horas por dia à oração. Chegou a adquirir algumas vezes as qualidades dos corpos gloriosos, e entrava através das portas fechadas ou mesmo das paredes, em aposentos onde sua presença era necessária. Aparecia aqui, ali e acolá repentinamente, para satisfazer à sua caridade.
Tinha uma horta na qual ele mesmo cultivava as plantas que utilizava para suas práticas medicinais. Com elas operava verdadeiros milagres. Dizia ao enfermo: “Eu te medico, Deus te cura”. E isso ocorria. Mas às vezes se valia das coisas mais diversas para comunicar sua virtude de cura, como vinho morno, faixas de pano para ligar as pernas quebradas de um menino, etc.
Estando doente o Bispo de La Paz, de passagem por Lima mandou que chamassem Frei Martinho para que o curasse. O simples contato da mão do doado em seu peito o livrou de grave moléstia que o levava ao túmulo.
Entre os inúmeros milagres que se atribuem a Martinho, está o dom da bilocação (foi visto na mesma hora em lugares e até países diferentes) e o de uma ressurreição. Conta-se também que estava com outros dois irmãos longe do convento, quando soou a hora para reentrarem; a fim de não faltarem à virtude da obediência, deu ele a mão aos outros dois, e os três levantaram voo, chegando assim ao convento no momento previsto. Como são Francisco de Assis, dominava, influenciava e comandava os animais de todas as espécies, mesmo os ratos, que o seguiam a um simples chamado.
A fama de sua santidade ganhou tanta força que as pessoas passaram a interferir na calma do convento, por isso o superior teve de proibi-lo de patrocinar os prodígios. Mas logo voltou atrás, pois uma peste epidêmica atingiu a comunidade e muitos padres caíram doentes. Então, Martinho associou às ervas a fé, e com o toque das mãos curou cada um deles.
Morreu aos sessenta anos, no dia 3 de Novembro de 1639, após contrair uma grave febre. Porém o padre negro dos milagres, como era chamado pelo povo pobre, deixou sua marca e semente, além da vida inteira dedicada aos desamparados. Com as esmolas recebidas, fundou, em Lima, um colégio só para o ensino das crianças pobres, o primeiro do Novo Mundo.
O papa Gregório XVI beatificou-o em 1837, tendo sido canonizado em 1962, por João XXIII, que confirmou sua festa no dia 3 de Novembro. Em 1966, Paulo VI proclamou são Martinho de Porres padroeiro dos barbeiros. Mas os devotos também invocam sua intercessão nas causas que envolvem justiça social. ... " 
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