Citação para a Vida :

Citação para a Vida :
© 2024.Todos os direitos de autor reservados. by Acolitos Nª Srª da Areosa

domingo, 27 de dezembro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Feliz Dia da Sagrada Familia '

 https://www.youtube.com/watch?v=Z21NkPsIBaE


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, texto que diz "Dia da Sagrada Família"

domingo, 20 de dezembro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Sejamos solidários e unidos com Cristo '



5 ações de solidariedade para praticar no final de ano | Pão de Açúcar


" Na Solidariedade descobrimos aqueles que se preocupam com bem estar dos demais.
  Um simples gesto pode mudar o dia de alguém. "

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Salve Maria, a cheia de graça '




" No Dia da Imaculada Conceição, lembremos a Mae que acolheu Jesus Cristo em seu ventre e nao deixou que ninguém afastasse a sua confiança em Deus. O Senhor escolheu-a para ser Mae do Salvador que deu a Vida por nós. Assim como Maria, confiemos na Palavra e Bondade de Deus, porque Ele conhece o caminho a ser percorrido e jamais quer que nenhum de nós ser perca, porque Ele é o caminho, a Verdade e a Vida. ... "

domingo, 1 de novembro de 2020

Dia de Todos os Santos - 01 de Novembro


" ... Aprendamos a sermos Santos e confiar sempre na Palavra de Deus. Nao deixemos que a nossa dificuldade nos vença e encontremos sempre um caminho para chegarmos até Ele. ... "

domingo, 25 de outubro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Sê a caridade para todos '

https://www.instagram.com/p/CGyNJsXAZDB/?utm_source=ig_web_button_share_sheet

domingo, 18 de outubro de 2020

" O Caminho Peregrino " em ' Sejamos Missionários da Palavra do Senhor '

" ... A missão é de Deus na qual somos chamados a cooperar. O Mês Missionário tem a sua origem no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de Outubro). A data foi instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. O objectivo é incentivar, nas Igrejas locais, a cooperação missionária. São apenas alguns os missionários e missionárias que partem. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar activamente na missão universal. Essa cooperação realiza-se de três formas: 1º pela oração, sacrifício e testemunho de vida; 2ºpor meio da ajuda material aos projectos missionários; 3º colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes. As missões precisam de missionários e missionárias. Não podes ir mas podes ajudar! ... "

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Nª Srª da Vandoma, rogai por Nós '

" ... Quase todos os meus conhecidos portugueses acreditam que S. João Batista é o santo padroeiro do Porto. No entanto, a verdadeira padroeira da cidade é a Nossa Senhora da Vandoma. A devoção a Nossa Senhora da Vandoma e a história desta já datam desde o fim do século XX, quando os Cristãos tentavam reconquistar a Península Ibérica aos Mouros. É uma crença popular a de que entre os milhares de soldados consagrados que vieram ao auxílio dos portugueses nesta cruzada havia uma armada oriunda da França. E desta armada fazia parte um bispo de Vendôme (França). Este trazia consigo uma réplica do santo padroeiro da sua terra natal, e após toda a batalha, destruição e o combate de espadas, esta réplica foi colocada por cima de uma das entradas para cidade, próxima da Catedral. Este foi um sinal de vitória, mas mais do que isso, um sinal de gratidão pelo fim da batalha. Mil anos já se passaram entretanto. A minha cidade crescei e as suas muralhas foram recuando até que, por final, foram destruídas. Não obstante, a devoção à Nossa Senhora da Vandoma continua. A Réplica original da estátua que recebia e dava as boas-vindas aos estrangeiros que pela cidade passavam continua bem preservada dentro da Catedral. Uma imagem da Santa é ainda visível no Brasão da Cidade do Porto. No final de contas, a tradição faz parte do modo de vida portuense, é o que torna o Porto um lugar maravilhoso para se viver. Banhada pelo rio Douro, emocionante e mística, a cidade conserva a sua essência medieval até nos dias de hoje. Apesar da Lenda da Nossa Senhora da Vandoma ser bastante conhecida em toda a cidade, é com pena que reconheço que os portuenses desconhecem ser esta a verdadeira Santa Padroeira do Porto. Mas é compreensível. São João Batista é celebrado no dia 23 de Junho, um feriado municipal. Neste dia todas as ruas se iluminam com cores, música e festa. Não admira que acarinhem mais os Santos que lhes garantem algo que os portuenses tanto amam, a animação e folia do São João. ... " Fonte : Portgall

domingo, 27 de setembro de 2020

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

" Um grande Ser Humano " apresenta ' Santa Mónica '

"... Era uma cálida manhã africana, por volta do ano 375. Entrava uma distinta senhora numa das igrejas de Cartago. Pelo porte, denotava ser de nobre família, embora não se vestisse ricamente. Aparentava ter quarenta e poucos anos. Sua fisionomia estava marcada pelo sofrimento. O que faria exactamente ali? Tinha ido em busca do bispo do lugar, um douto ancião que crescera à sombra daquele santuário. Foi expor a ele toda a sua angústia por um filho transviado. Enquanto falava, as lágrimas corriam-lhe pelas faces com abundância. Pelo mero desejo de consolá-la, ou talvez por uma dessas premonições próprias aos homens de Deus, disse-lhe ele com voz grave e sonora estas palavras que passaram para a História: “Vai em paz e continua a viver assim, porque é impossível que pereça o filho de tantas lágrimas.” Aquela mãe que tanto sofria e chorava por seu filho, recebeu estas palavras como vindas do Céu. Chamava- se Mônica; e o filho, Agostinho. Santa Mónica, nasceu de uma família cristã, em Tagaste, África, no ano de 332. Desde que se casou com Patrício, aos 20 anos de idade, sempre teve uma grande preocupação: levar toda a família à santidade. Suportou com modéstia, suavidade e recato o mau génio, o temperamento violento e até mesmo as traições de seu esposo conseguindo assim que se convertesse. Este faleceu um ano depois de receber as águas purificadoras do santo Baptismo. ( ... ) A grande preocupação de sua vida era seu primogénito, Agostinho. Os dois filhos mais novos já se haviam feito católicos e seguiam o caminho da virtude. Mas Agostinho, extraordinariamente inteligente, era rebelde e caprichoso, não se preocupando com a prática do bem. O pai o havia mandado estudar filosofia, literatura e oratória em Cartago. Lá, só lhe interessava obter boas notas, brilhar em festas sociais e sobressair-se nos exercícios físicos. Quando morreu o pai, Agostinho tinha 17 anos e começaram a chegar a Mônica más notícias, cada vez mais graves, acerca de seu comportamento. O jovem havia se entregado ao jogo, à vida dissoluta e, pior de tudo, tinha se tornado membro da seita maniqueísta. A aflita mãe redobrou as orações e a vigilância para com aquele que não dava o menor sinal de arrependimento e ainda demoraria muitos anos para converter-se. (...) Uma noite ela teve um sonho que lhe deu muito alento. Viu-se num bosque, chorando pela perda espiritual de seu filho, quando se aproximou dela um personagem luminoso e resplandecente, que lhe disse: “Teu filho voltará para ti”. Este sonho, reforçando em seu espírito as confortadoras palavras do bispo, deu-lhe grande ânimo na luta sem tréguas pela conversão do filho. Já doutor, aos 29 anos, Agostinho decidiu mudar-se para Roma, terra de seus sonhos, para lá exercer o magistério. Era pai de um menino, Adeodato, com cuja mãe vivia sem nenhuma intenção de casar-se. Santa Mônica se dispôs a acompanhá-lo, desejosa de ajudá-lo a livrar-se das desordens morais que retardavam cada dia mais sua conversão. Chegando ao porto, este utilizou-se de um estratagema para livrar-se de sua companhia. Enquanto a mãe rezava na Igreja de São Cipriano, ele disse que iria visitar um amigo e embarcou sem ela. Mais tarde, Santo Agostinho declarou em suas “Confissões” (V-8): “Nessa noite parti ocultamente enquanto ela ficou orando e derramando lágrimas por mim.” Mas Mônica não era mulher para deixar-se derrotar tão facilmente. Algum tempo depois, embarcou também para Roma, ao encalço do filho. Não o encontrou ali, pois ele havia ido a Milão. Chegando a esta cidade, teve a alegria de ouvir da boca do próprio Agostinho que este havia deixado a heresia maniqueísta. Todavia, ainda não tinha abraçado o Catolicismo. O futuro Doutor da Igreja travava forte luta interior para aceitar inteiramente a Religião Católica. Fizera uma análise de sua vida, olhando de frente para todas as suas misérias. Gemia sob o peso de seus pecados, chorava e perguntava-se: “Por quanto tempo, por quanto tempo andarei a clamar: Amanhã, amanhã? Por que não há de ser agora? Por que o termo das minhas torpezas não há de vir já, nesta hora?” (“Confissões” VIII-12). ( .... ) De repente começou a ouvir a voz de uma criança, vinda de uma casa próxima, que repetia sem cessar: “Toma e lê; toma e lê”. Julgou tratar-se de algum jogo infantil, mas nunca havia ouvido tal cantiga. Intrigado, lembrou-se de que Santo Antão havia se convertido lendo aleatoriamente um trecho do Evangelho que lhe valeu como uma advertência do Céu. Pressuroso, tomou o livro das Epístolas de São Paulo, decidido a ler o primeiro capítulo que encontrasse. Abriu ao acaso e leu: “Não caminheis em glutonarias e embriaguez, nem em desonestidades e dissoluções, nem em contendas e rixas; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis a satisfação da carne com seus apetites.” (Rom. 13, 13). Nem quis ler mais. Aquelas palavras lhe penetraram no coração como uma luz que dissipava todas as trevas das dúvidas. Era o mês de agosto de 386. Contando com a valiosa ajuda de Santo Ambrósio e movendo os Céus com suas lágrimas e orações, Santa Mônica teve, afinal, a ventura de ver o filho convertido. Estavam coroados os heróicos esforços dessa mãe que nunca desanimou e seguiu os passos do filho rebelde por todos os cantos, até ver a graça de Deus vencer em sua alma. Decidido a manter-se celibatário a partir de então, Santo Agostinho fez um retiro espiritual durante as férias da colheita, em Cassicíaco, preparando-se para receber o Baptismo, juntamente com Adeodato, seu filho, e alguns amigos catecúmenos. Santa Mónica o acompanhou e participava das conversas espirituais e filosóficas com extraordinária penetração e um conhecimento da Sagrada Escritura pouco comum. Na Páscoa de 387, de volta a Milão, Santo Agostinho e seus amigos foram baptizados por Santo Ambrósio, para júbilo e gáudio de Santa Mônica. Ao cabo de 9 dias, partiu para a eternidade, aos 55 anos de idade. Santo Agostinho conteve suas lágrimas durante os funerais, mas não as controlou depois que tudo havia passado. Em suma, chorou copiosamente por aquela que havia chorado por ele a vida inteira. Modelo de esposa e mãe cristã, foi afinal proclamada pela Igreja padroeira das mulheres casadas, Santa Mônica, ao longo dos séculos, tem ajudado na conversão das famílias de milhares de mães e esposas que se encomendaram a ela. Fica assim para nós um modelo de mãe que soube estar junto de seu filho a cada momento, nunca deixando de pedir a Deus por ele. De seus sofrimentos e suas lágrimas dependeu a salvação do grande Doutor da Igreja. Este deixou para os séculos futuros as seguintes palavras de gratidão e reconhecimento a sua tão querida mãe: “Pela carne, me concebeu para a vida temporal, e pelo coração me fez nascer para a eterna.” (“Confissões” ; IX-8). ... " Fonte : Arautos do Evangelho

terça-feira, 4 de agosto de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Caminhemos como S.Joao Maria Vianney '




" ... Hoje celebramos o Dia do Sacerdote, tal como São João Maria Vianney, sejamos Humildes e ouvintes da Palavra do Senhor. Nao deixemos de acolher ao próximo e fazer o Bem, porque no próximo encontramos a presença de Deus e a sua Misericórdia. Escutemos cada dia a voz do Senhor para que juntos possamos levar mais Almas até Ele. ... " 

domingo, 26 de julho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Amemos os nossos Avós '




" .... Os nossos Avós fazem parte da nossa Historia, porque ajudam-nos a construir um caminho mais prospero e um Futuro com mais sabedoria. Cada um deles tem uma importância na nossa Vida, porque dão-nos a conhecer os seus caminhos ' já percorridos ' e também dão-nos conselhos para que sigamos melhor o nosso caminho. Rezemos pelos nossos Avós e peçamos sempre a Deus que eles orem por nós. ... " 

domingo, 19 de julho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Senhor, ajuda-nos a separar o trigo do joio '




" ... Através das Palavras proferidas por Jesus Cristo, saibamos escolher o trigo e afasta-lo do joio para que assim consigamos colher com bons frutos as sementes dadas pelo Senhor. Nao deixemos que ' pequenas sementes ' destruam uma boa colheita. Acolhemos com Humildade, a mensagem de Jesus Cristo. ... " 

domingo, 5 de julho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' O Senhor acalme nosso Coraçao '



" ... Boa Semana com Amor, Bênçãos e Esperança na Bondade de Deus, porque Ele conhece o caminho de cada um de nós. Orientemos através das suas Palavras e Confiança. ... "

domingo, 28 de junho de 2020

domingo, 21 de junho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Nao tenhais medo, confiai no Senhor '


Vatican News - Não tenhais medo! | Facebook



https://www.youtube.com/watch?v=LKrYHRfc7g4

domingo, 14 de junho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Cuidemos da Seara que nos oferece '


XI Domingo do Tempo Comum | Paróquia de Canidelo

https://www.youtube.com/watch?v=gNoaDtBm3-g

" Cuidemos da Seara que o Senhor nos dá para que assim possamos ajudar a dar bons frutos. Acreditemos na Bondade e Confiança de Deus. ..." 

domingo, 7 de junho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Domingo da Santíssima Trindade '


Domingo Solenidade da Santíssima Trindade 16 06 2019 - YouTube

https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2020-06/solenidade-da-santissima-trindade.html

" Bom Domingo da Santíssima Trindade para todos. " 

segunda-feira, 1 de junho de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Segui o caminho que o Espírito Santo vos iluminar '

Missa de Pentecostes ou a festa da linguagem - Sete Margens

https://www.youtube.com/watch?v=g45DFiGioXU

" Que o Espírito Santo seja o intercessor nas vossas Vidas e vos ajude a encontrar o caminho que Deus tem para cada um de vós. Sejamos confiantes no Seu Poder e vinda para a nossa Vida. " 

segunda-feira, 25 de maio de 2020

domingo, 17 de maio de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Segui o caminho da verdade '

Nenhuma descrição de foto disponível.

https://www.youtube.com/watch?v=qY6flnvcPKQ


Boa Semana com a graça de Deus e a Bênção do Espírito Santo. 

domingo, 3 de maio de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' O Pastor conhece as suas ovelhas '

" ... Hoje, 3 de maio de 4º Domingo da Páscoa ou domingo do bom pastor.
"Um bom pastor, um pastor de acordo com o coração de Deus, este é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia, uma das mais preciosas doações da misericórdia divina"
"O sacerdócio é o amor do coração de Jesus"
"O padre não é padre para ele, é para você"
" O padre deve estar sempre pronto para satisfazer as necessidades das almas. O que é isso? ..." 
                                                                       São João Maria Vianney vigário d ' Ars (1786-1859)


Fonte : Santuário de Ars
26 de abril – 4º Domingo da Páscoa – Domingo do Bom Pastor ...

domingo, 19 de abril de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Senhor, mostra-nos as tuas chagas '



" Que o Senhor nos revele toda a sua Figura, para que tal como Tomé não sejamos incrédulos mas crentes.
Ele é a origem da nossa Fé e quem nos ajuda a caminhar sobre as aguas. " 

segunda-feira, 6 de abril de 2020

" Um grande Ser Humano " em ' São Marcelino, rogai por nós '

".... Ocupou um cargo eminente no Império Romano entre os séculos IV e V, tanto que o imperador Honório o enviou para a África, em Cartago, devido a uma confusão com os donatistas, que ensinavam que a eficácia dos sacramentos dependia da santidade dos ministros.Marcelino se aconselhou com seu amigo, Santo Agostinho, que era bispo de Hipona. E juntos, buscaram o bem comum e a paz para aquela cidade.O santo de hoje foi mártir. Os donatistas vendo nele um entrave para os interesses pessoais, mandaram assassiná-lo. Pai de família, São Marcelino é exemplo para quem quer doar-se pela verdade e pela justiça.  ..."

Fonte : Canção Nova
Santos, Beatos, Veneráveis e Servos de Deus: SÃO MARCELINO ...

domingo, 5 de abril de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Caminhemos com o Senhor até à Cruz '

" ... Homilia do Santo Padre
Eucaristia do Domingo de Ramos
(Basílica de São Pedro, 5 de abril de 2020)
Jesus «esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Flp 2, 7). Deixemo-nos introduzir por estas palavras do apóstolo Paulo nos dias da Semana Santa em que a Palavra de Deus, quase como um refrão, nos mostra Jesus como servo: na Quinta-feira Santa, é o servo que lava os pés aos discípulos; na Sexta-feira Santa, é apresentado como o servo sofredor e vitorioso (cf. Is 52, 13); e, já amanhã, ouvimos Isaías profetizar acerca d’Ele: «Eis o meu servo que Eu amparo» (42, 1). Deus salvou-nos, servindo-nos. Geralmente pensamos que somos nós que servimos a Deus. Mas não; foi Ele que nos serviu gratuitamente, porque nos amou primeiro. É difícil amar, sem ser amado; e é ainda mais difícil servir, se não nos deixamos servir por Deus.
E como nos serviu o Senhor? Dando a sua vida por nós. Somos queridos a seus olhos, mas custamos-Lhe caro. Santa Ângela de Foligno testemunhou que ouviu de Jesus estas palavras: «Amar-te não foi uma brincadeira». O seu amor levou-O a sacrificar-Se por nós, a tomar sobre Si todo o nosso mal. É algo que nos deixa sem palavras: Deus salvou-nos, deixando que o nosso mal se encarniçasse sobre Ele: sem reagir, somente com a humildade, paciência e obediência do servo, exclusivamente com a força do amor. E o Pai sustentou o serviço de Jesus: não desbaratou o mal que se abatia sobre Ele, mas sustentou o seu sofrimento, para que o nosso mal fosse vencido apenas com o bem, para que fosse completamente atravessado pelo amor. Em toda a sua profundidade.
O Senhor serviu-nos até ao ponto de experimentar as situações mais dolorosas para quem ama: a traição e o abandono.
A traição. Jesus sofreu a traição do discípulo que O vendeu e do discípulo que O renegou. Foi traído pela multidão que primeiro clamava hossana, e depois «seja crucificado!» (Mt 27, 22). Foi traído pela instituição religiosa que O condenou injustamente, e pela instituição política que lavou as mãos. Pensemos nas traições, pequenas ou grandes, que sofremos na vida. É terrível quando se descobre que a confiança deposta foi burlada. No fundo do coração, nasce uma tal deceção que a vida parece deixar de ter sentido. É assim, porque nascemos para ser amados e para amar, e o mais doloroso é ser traído por quem nos prometera ser leal e solidário. Não podemos sequer imaginar como terá sido doloroso para Deus, que é amor.
Olhemos dentro nós mesmos; se formos sinceros para connosco, veremos as nossas infidelidades. Tanta falsidade, hipocrisia e fingimento! Tantas boas intenções traídas! Tantas promessas quebradas! Tantos propósitos esmorecidos! O Senhor conhece melhor do que nós o nosso coração; sabe como somos fracos e inconstantes, quantas vezes caímos, quanto nos custa levantar e como é difícil sanar certas feridas. E que fez Ele para nos ajudar, para nos servir? Aquilo que dissera através do profeta: «Curarei a sua infidelidade, amá-los-ei de todo o coração» (Os 14, 5). Curou-nos, tomando sobre Si as nossas infidelidades, removendo as nossas traições. Assim nós, em vez de desanimarmos com medo de não ser capazes, podemos levantar o olhar para o Crucificado, receber o seu abraço e dizer: «Olha! A minha infidelidade está ali. Fostes Vós, Jesus, que pegastes nela. Abris-me os braços, servis-me com o vosso amor, continuais a amparar-me... Assim poderei seguir em frente!»
O abandono. Segundo o Evangelho de hoje, na cruz, Jesus diz uma frase, uma apenas: «Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?» (Mt 27, 46). É uma frase impressionante. Jesus sofrera o abandono dos seus, que fugiram. Restava-Lhe, porém, o Pai. Agora, no abismo da solidão, pela primeira vez designa-O pelo nome genérico de «Deus». E clama, «com voz forte», o «porquê» mais dilacerante: «Porque Me abandonaste também Tu?» Na realidade, trata-se das palavras de um Salmo (cf. 22, 2), que nos dizem como Jesus levou à oração inclusive a extrema desolação. Mas, a verdade é que Ele a experimentou: experimentou o maior abandono, que os Evangelhos atestam reproduzindo as suas palavras originais: Eli, Eli, lemá sabactháni?
Porquê tudo isto? Uma vez mais… por nós, para servir-nos. Porque quando nos sentimos encurralados, quando nos encontramos num beco sem saída, sem luz nem via de saída, quando parece que nem Deus responde, lembremo-nos que não estamos sozinhos. Jesus experimentou o abandono total, a situação mais estranha para Ele, a fim de ser em tudo solidário connosco. Fê-lo por mim, por ti, para te dizer: «Não temas! Não estás sozinho. Experimentei toda a tua desolação para estar sempre ao teu lado». Eis o ponto até onde nos serviu Jesus, descendo ao abismo dos nossos sofrimentos mais atrozes, até à traição e ao abandono. Hoje, no drama da pandemia, perante tantas certezas que se desmoronam, diante de tantas expetativas traídas, no sentido de abandono que nos aperta o coração, Jesus diz a cada um: «Coragem! Abre o coração ao meu amor. Sentirás a consolação de Deus, que te sustenta».
Queridos irmãos e irmãs, que podemos fazer vendo Deus que nos serviu até experimentar a traição e o abandono? Podemos não trair aquilo para que fomos criados, nem abandonar o que conta. Estamos no mundo, para amar a Ele e aos outros: o resto passa, isto permanece. O drama que estamos a atravessar impele-nos a levar a sério o que é sério, a não nos perdermos em coisas de pouco valor; a redescobrir que a vida não serve, se não se serve. Porque a vida mede-se pelo amor. Então, nestes dias da Semana Santa, em casa, permaneçamos diante do Crucificado, medida do amor de Deus por nós. Diante de Deus, que nos serve até dar a vida, peçamos a graça de viver para servir. Procuremos contactar quem sofre, quem está sozinho e necessitado. Não pensemos só naquilo que nos falta, mas no bem que podemos fazer.
Eis o meu servo que Eu sustento. O Pai, que sustentou Jesus na Paixão, anima-nos, também a nós, no serviço. É certo que amar, rezar, perdoar, cuidar dos outros, tanto em família como na sociedade, pode custar; pode parecer uma via-sacra. Mas a senda do serviço é o caminho vencedor, que nos salvou e salva a vida. Gostaria de o dizer especialmente aos jovens, neste Dia que, há 35 anos, lhes é dedicado. Queridos amigos, olhai para os verdadeiros heróis que vêm à luz nestes dias: não são aqueles que têm fama, dinheiro e sucesso, mas aqueles que se oferecem para servir os outros. Senti-vos chamados a arriscar a vida. Não tenhais medo de a gastar por Deus e pelos outros! Lucrareis… Porque a vida é um dom que se recebe doando-se. E porque a maior alegria é dizer sim ao amor, sem se nem mas... Como fez Jesus por nós. ... "


Fonte: Vaticano News

Blessing of the Palms | Western Springs, IL Patch

domingo, 29 de março de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' O Senhor é a nossa Luz '




" ... A Vida é um Dom de Deus.
Escutemos um texto da 1ª Carta de S. João:
“É esta a mensagem que ouvimos d’Ele e vos anunciamos: Deus é luz e n’Ele não há trevas.
Se dissermos que temos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.
Mas, se andarmos na luz como Ele está na luz, estamos em comunhão uns com os outros e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, purifica-nos de todo o pecado”,(1ªJo.5-7).
Vivendo e andando nesta luz, que é Cristo, luz do mundo, tornamo-nos um povo confiante e fiel, sem medo dos acontecimentos do momento presente.
Diz-nos Santa Teresa de Ávila:
“Nada te perturbe,
Nada te espante,
Tudo passa.
Deus não muda,
A paciência tudo alcança.
Quem a Deus tem,
Nada lhe falta,
Só Deus basta”.
Agarremo-nos ao nosso Deus da Vida, e tudo venceremos.   ...."
Pe. Diz

29 de março de 2020 -5º Domingo da Quaresma – Ano A – Paróquia São ...

sábado, 28 de março de 2020

Para reflectir

" ... Pelo P. Marcos Faria, Pároco de Valbom
TEMPOS DE PROVA - COVID 19
1. Meus caros irmãos e irmãs, gostaria de começar esta pequena mensagem dizendo-vos que espero encontrar-vos bem. Uma afirmação estranha atendendo ao facto de todos estarmos a viver circunstâncias atípicas, com inevitáveis transtornos, limitações, cuidados, incertezas e receios que parecem atentar e/ou desfigurar o tipicamente humano. Mas, efectivamente, dentro do possível, espero que se encontrem bem.
Escrevo-vos, sobretudo, para estar convosco. Esta inédita suspensão de celebrações e actividades comunitárias em prol de um necessário e sadio distanciamento alterou, profundamente, a nossa interacção no que diz respeito à vivência da fé. Um grande “choque”, sem dúvida! Todavia, porque temos clara consciência de que a fé não está, nem nunca estará, submetida a suspensões, não podemos simplesmente resignar-nos. Estamos obrigados a procurar novas formas de cultivar e expressar a fé.
Daí as múltiplas propostas eclesiais que temos publicitado para, de certa forma, minorar o impacto negativo a que estamos sujeitos. E estamos, também, obrigados a novos modos de interagirmos, de estarmos uns com os outros.
Daí estas palavras que escrevo e que, de futuro, escreverei, simplesmente para estar convosco. Permiti, então, uma pequena partilha.
2. No contexto da actual crise virulenta, tenho assistido a uma notável alteração do discurso político, social e económico. Porque focado na fundamental necessidade humana que consiste na defesa da vida e saúde, não se encontra nem dominado por números nem abafado pelo ridículo das modas nem ansioso por agradar às opiniões ocas que parecem dominar a praça pública.
A aparente fatalidade da fragmentação social, a que corresponde um exercício desequilibrado da política com nefastas deturpações daquilo que significa a humanidade, parece não ser tão inevitável quanto isso. Afinal de contas, parece ser possível unirmo-nos apesar das diferenças. Pelo menos, na defesa da vida e da saúde. E eis que o discurso governativo começa a falar de comunidade e de cuidado com o próximo.
E eis que os profissionais de saúde, habitualmente acusados pelo interesse mercantilista com que configuram o seu exercício profissional, manifestam uma corajosa abnegação e dedicação, actuando a sua vocação primária e original. E eis que a sociedade torna real e activa a sua atenção às crianças, idosos e doentes.
É esta admirável transformação que, atestando a beleza de que a humanidade é capaz, aplaudo e quero sublinhar.
3. Aplaudo e sublinho, ainda mais, salientando algo que poderia passar despercebido: parece que a atenção ao essencial da saúde pública leva-nos ao encontro das coordenadas fundamentais do discurso de Jesus Cristo: comunidade; caridade; esperança; serviço; partilha; verdade; bondade, ... Não registo isto por gáudio religioso triunfalista. Nada disso.
Mas apenas para frisar um apontamento que a tradição cristã tem muito presente: o mistério do Homem ilumina-se no mistério de Cristo; a procura da verdade sobre o Homem leva-nos ao encontro de Cristo.
Dizia, portanto, que noto uma aproximação do discurso pró-saúde ao Evangelho de Cristo. Uma vizinhança que, mais do que reflectir a mesma raiz etimológica latina das palavras “saúde” e “salvação”, nos impele a reconhecer uma notável coincidência na busca do Homem saudável e o Homem salvo.
Algo que desmonta a tão apregoada incompatibilidade entre a dignidade do Homem e Deus. E que nos permite sustentar a afinidade entre a saúde e o Homem salvificamente recriado.
4. É desta recriação salvífica que o Evangelho deste próximo Domingo nos fala e que vos convido a ler e rezar (Jo 9,1-41). Nele, Jesus cura um cego aludindo ao gesto criador e ao gesto da eleição. De certa forma, o evangelista convida-nos a assumir que o encontro com Cristo é um encontro recriador da humanidade onde, como eleitos, recebemos algo que é próprio de Jesus e que, em última análise, consiste na Sua identidade de Filho de Deus.
Portanto, em Cristo, somos recriados para sermos filhos de Deus. E nesta recriação, passamos das trevas e opacidade da existência à luz da vida – passamos a ver porque nos vemos e vemos divinamente.
5. Recriados para vermos divinamente – um grande dom da recriação que Jesus protagoniza! Isto implica-nos a ver o presente a partir do futuro; a ver o tempo a partir do eterno; a ver a humanidade a partir de Deus. É isto a esperança – esta visão divina.
A esperança não é nem a anulação nem a redução do que somos. Pelo contrário. Deus revela-se para nos dizer quem somos, dizendo-nos quem seremos, e para nos dizer como sermos, responsabilizando-nos no que seremos. Por isso, recria-nos na esperança/na visão divina. Por ela, sabemos que somos peregrinos. Mas somos, acima de tudo, uma resposta que corajosamente tenta aproximar o hoje da história ao amanhã da Plenitude.
Por isso, a esperança não é aspirar ao inexpectável (como comummente se assume) mas visão que nos implica a dinamismos responsáveis de constante transformação, de constante renovação/conversão para mais sermos quem seremos.
6. Estamos em tempo quaresmal – o tempo da conversão por excelência. Tempo para redescobrir a nossa identidade baptismal, reconhecendo o dom e as implicações da nossa recriação divina.
Assistimos nestes tempos, como já referi, a grandes e belas conversões a que só um coração empedernido poderia ficar insensível.
Devemos reconhecê-las e sermos também seus agentes.
Mas sejamos, acima de tudo, homens e mulheres de esperança – da tal visão divina que nos identifica e implica.
Homens e mulheres que, em tempos particularmente difíceis, testemunham que o Homem saudável é, no fim de contas, o Homem salvo.   ... " 
Pe. Marcos Faria

Reflexão: confira 4 passos para o autoconhecimento – Vittude Blog

domingo, 22 de março de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Segui o caminho do Senhor '



" Neste Domingo lembremos daqueles que procuram a Deus e não sabem como ' se chega ' até Ele. Procuremos dar o nosso testemunho e através da nossa Fé, transmitir os bons ensinamentos para que outros possam também acreditar na Palavra de Deus. Lembremos que Deus está connosco e nos auxiliará. " 

domingo, 15 de março de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Senhor, faz-nos acreditar na Tua Palavra "



" Nesta Semana possamos ser como a Samaritana que chegou ate perto de Cristo ( não reconhecendo a sua identidade ) e pedir-lhe graças para que possamos continuar na Sua companhia e viver em graça com Ele. Sem Ele, tudo se torna mais difícil mas com a sua presença, todas as dificuldades tornam-se mais simples de serem superadas. Acreditai em Deus, porque Ele é o único que recebe os Seus Filhos e os ajuda a caminhar com mais Alegria e Esperança na caminhada terrena. Boa Semana para todos "

quarta-feira, 4 de março de 2020

domingo, 23 de fevereiro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Amai os vossos inimigos '



A todos os nossos leitores e seguidores, votos de um bom inicio de Quaresma.
Que a Paz esteja sempre convosco *

domingo, 16 de fevereiro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Façamos a vontade de Cristo '



' Boa Semana com Cristo presente na vossa Vida. ' 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

" Um grande Ser Humano " em ' São João de Brito '

Origens

Nascido na cidade de Lisboa em 1 de Março do ano 1647, João era filho de Salvador de Brito Pereira e Brites de Portalegre, nobres membros da corte de Portugal. Seu pai, mais tarde, viria aa ser um governador do Rio de Janeiro. Desde a infância, sendo de família cristã, alimentou o desejo de se tornar um missionário evangelizador em terras distantes, apesar da saúde frágil. Dedicou-se aos estudos e fez o máximo de sua parte, contando com a providência divina.

Estudos e vida religiosa

Mesmo com suas dificuldades de saúde, o jovem João de Brito perseverou no anseio de dedicar sua vida à missão nas terras mais longínquas. Era o tempo das grandes navegações e ele sonhava ir para a Índia como missionário. Por isso, completou seus estudos chamados “superiores” na grande Universidade de Coimbra. Ao completar vinte e seis anos, João de Brito foi ordenado sacerdote e ingressou na Companhia de Jesus. Apesar da saúde frágil, viajou para a Índia, onde se sentia chamado a pregar a Palavra de Deus.

Missionário na Índia

O Padre João de Brito iniciou sua missão apostólica em Malabar, na Índia. Desde o início procurou fazer igual aos nativos em tudo o que fosse possível. Andava descalço por enormes distâncias portanto tão somente uma simples manta de algodão e livros cristãos. O Padre João de Brito criou uma nova maneira de evangelizar, que foi seguida por vários outros missionários. O segredo era seguir a máxima de São Paulo: “Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns para Cristo.” 1Coríntios 9.

Tornando-se hindu como os hindus

Para se aproximar dos hindus, o Padre João de Brito passou a caminhar com um cajado de  bambu, vestir-se com um roupão avermelhado e calçar palmilhas de madeira. Procurava viver e tudo como um hindu, inclusive no comportamento e nos costumes alimentares. Porém sem jamais deixar de pregar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Assim, São João de Brito conquistou muitos corações. Estes, abraçavam a fé em Cristo com firmeza e renovação de coração.

Perseguições

Porém, a fé cristã desmontava vários princípios hindus, principalmente a divisão da sociedade em castas, como destino irreversível de todos os seres humanos. O cristianismo prega exatamente o contrário, afirmando que todos são filhos de Deus, iguais, irmãos, filhos do mesmo Pai. Por isso, São João de Brito passou a sofrer severas perseguições. Foi preso e vítima de terríveis torturas, mas não desistiu.

Missão frutuosa

E sua missão frutificou. Chegou a converter várias comunidades hindus à fé em Jesus Cristo. E essas comunidades se tornaram vivas, cheias de fé, maduras e exemplares na prática da caridade entre os irmãos. Os cristãos indianos convertidos por São João de Brito sentiam particularmente felizes ao se libertarem da crendice na sina das castas e ao se reconhecerem todos irmãos, filhos do mesmo Pai. O apostolado de São João de Brito na Índia durou quinze anos.

De volta a Portugal

No fim desses quinze anos na Índia, São João de Brito voltou para Portugal. Lá, recebeu um convite irrecusável para muitos: o de ser conselheiro do rei Pedro II e mestre de seu filho. O Padre João de Brito, porém, recusou esta honraria. Atendeu o pedido de seu coração e voltou para a Índia.

Martírio

Quando São João de Brito pisou em Malabar, voltando de Portugal, deparou-se com um cenário devastador: os cristãos tinham sido mortos; as casas e as igrejas de todos eles foram saqueadas e incendiadas. Tratava-se de uma revolta dos líderes religiosos hindus, conhecidos como brâmanes. Eles se revoltaram especialmente contra todos os que se diziam cristãos. Por isso, São João de Brito foi igualmente preso e decapitado. Aconteceu no dia 04 de Fevereiro de 1693. Antes de ser executado, São João de Brito obteve permissão para orar. No mesmo local seu corpo teve os membros decepados e foi exposto. O Papa Pio XII celebrou sua canonização em 1947 e determinou sua festa litúrgica para o dia de sua morte.

Oração a São João de Brito

“Senhor, que fortalecestes com invencível constância o mártir São João de Brito para pregar a fé entre os povos da Índia, concedei-nos, por seus méritos e intercessão, que, celebrando a memória do seu triunfo, imitemos os exemplos da sua fé. Por Nosso Senhor. Amém. São João de Brito, rogai por nós
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Fonte : Cruz Terra Santa 

domingo, 2 de fevereiro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Senhor, sê a nossa Esperança '




" O Senhor caminhe connosco e nos ajude nos obstáculos da nossa Caminhada. Boa Semana com Menino Jesus presente na nossa Vida . " 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

domingo, 12 de janeiro de 2020

" O Caminho do Peregrino " em ' Recebamos o Baptismo de Jesus '



' A todos votos de um Bom Domingo e que Deus continue abençoando vossas Vidas. '

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

" Um grande Ser Humano " em ' São Peregrino '

São Peregrino nasceu na cidade de Forli, Romanha, na Itália, em 1265. Cresceu em meio a uma população conhecida pelo espírito reacionário e anárquico. Era um jovem idealista, intempestivo, com o apelido de Furacão. Na juventude, Peregrino participava do movimento dos Gibelinos. Era um grupo ligado ao imperador, que lutava contra o Papa.

A conversão de São Peregrino

Um dos sete fundadores da Ordem dos Servos de Maria e prior geral da  Ordem, São Filipe Benizi, foi à Forli com a missão de pacificar a  população. Em um de seus discursos pedindo paz, o grupo de inimigos do  Papa expulsou São Filipe da cidade com muita violência, e São Peregrino,  que fazia parte do grupo, o agrediu com socos e bofetadas.
Caindo em si depois, ficou arrependido por ter agredido um servo de Deus. Por  isso, Peregrino foi atrás do Pe. Filipe para pedir perdão. São Filipe o perdoou e acolheu com amor, sem ressentimentos. O perdão e o amor do São Filipe tocaram profundamente o coração de São Peregrino, até então acostumado ao rancor, à revolta, à vingança.
A partir dessa época, Peregrino começou a rezar à Virgem Maria suplicando sua conversão e que a Mãe de Jesus mostrasse a ele qual caminho deveria trilhar. Pouco tempo depois, com trinta anos de idade, foi para a cidade de Siena onde ingressou na Ordem dos Servos de Maria, a mesma do Pe. Filipe Benizi.

São Peregrino e suas penitencias

Com o passar dos anos, Peregrino voltou para Forli e trabalhava com os pobres da cidade com muita dedicação e amor. A penitência estava sempre presente em sua vida. Ele lamentava os erros e pecados do passado e confessava sempre que sentia necessidade.
Às vezes até se castigava fisicamente. Quando estava cansado, deitava-se no banco da igreja ou no chão duro. Quando tinha sono, muitas vezes não deitava na cama, mas no chão. Durante trinta anos, cumpriu uma penitência imposta a si mesmo: ficava sempre em pé, nunca se sentava.

Protetor contra o Câncer

Na idade de 60 anos, por causa desse estilo de vida sacrificado, foi acometido pelo câncer, com uma chaga maligna em sua perna direita. Sem ver nenhuma chance de cura, o médico se viu obrigado a amputar a perna de São Peregrino para salvar sua vida. Durante aquela noite, porém, ele foi se arrastando até a sala de orações, onde havia uma pintura de Jesus crucificado na parede.
Ele se prostrou aos pés da cruz e clamou pela cura daquela doença maligna. Ele foi envolvido num êxtase tão profundo que viu Jesus descer da cruz pintada na parede e tocar sua  perna doente. Ao acordar, mandou chamar o médico, que constatou que havia ocorrido um verdadeiro milagre, pois a perna de São Peregrino estava totalmente curada e não precisava ser amputada.
Por causa deste fato, ele passou a ser venerado e invocado como o protetor contra o câncer. Muitas pessoas têm alcançado graças e milagres de cura dessa doença ainda hoje pedindo a intercessão de São Peregrino..

Falecimento e Milagres

São Peregrino Laziosi faleceu no ano de 1345, aos 80 anos de idade, vítima de uma febre desconhecida. Durante seu velório houve acontecimentos extraordinários. Uma mulher, que era suspeita de estar possuída pelo mal, foi levada até a igreja. Eles a encostaram no corpo  de São Peregrino e a mulher foi libertada de todo mal.
Um jovem, que  tinha caído de uma árvore, estava com suas vísceras expostas. Ao invocar o santo, livrou-se da morte certa. Levaram, também, um cego até a igreja onde acontecia o velório. Quando o cego se Aproximou do caixão, o santo se sentou, fez o sinal da cruz no rosto do cego, e o homem voltou a enxergar. E o santo deitou-se novamente em seu caixão.
Outro acontecimento extraordinário foi que a população de toda a região, sabendo dos acontecimentos miraculosos, começou a peregrinar até a igreja onde estava o corpo de São Peregrino. Era tanta gente que eles não conseguiam fazer o sepultamento. Porém, começaram a perceber que o corpo do santo não estava se decompondo, mesmo depois de alguns dias. Esse fenômeno sobrenatural durou por vários séculos.
Ainda hoje, passados quase sete séculos de seu falecimento, o corpo de São Peregrino Laziosi apresenta alguns tecidos, músculos, cabelos, unhas e pele. Seu corpo está exposto em um relicário na Catedral que leva o seu nome, em Forli, na Itália.


São Peregrino foi canonizado em 1726 através do Papa Bento XIII. A  Igreja celebra São Peregrino em 4 de maio. Ele é o padroeiro de Forli desde 1942. No Brasil existe um local chamado São Peregrino, com uma capela dedicada ao santo, na cidade de Turvo/SC.

Fonte : Cruz Santa

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020