Citação para a Vida :

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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Oraçao de Final de Ano 2018 - A todos um Feliz 2019



" Bom Ano 2019 com muita Paz, Saúde e que vossos Desejos se concretizem.
São os votos do Grupo de Acólitos Nª Srª da Areosa. "

sábado, 29 de dezembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Oremos à Sagrada Família '

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" Á Sagrada Família pedimos a protecção para que continuemos a receber a vontade e a sabedoria para sabermos como guiar os passos de cada membro, porque sem Deus não existe Família e é nela que está a base daquilo que nós somos hoje. " 

domingo, 23 de dezembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Mulheres acompanhadas de uma Missão '

" ... Depois de receber o chamamento de Deus, anunciando que ela será a mãe do Messias,Maria de Nazaré põe-se a caminho sozinha. Começa para ela uma nova vida, ao serviço do Seu Filho Jesus. Marcha “rápido”, com decisão. Ela sente a necessidade de partilhar a sua alegria com a sua prima Isabel e de pôr-se ao seu serviço o quanto antes nos últimos meses de gravidez.

O encontro entre as duas mães é uma cena incomum. Não estão presentes os homens. Apenas duas mulheres simples, sem qualquer título ou relevância na religião judaica. Maria, que carrega Jesus com ela para todos os lugares, e Isabel, que, cheia de espírito profético ousa abençoar a sua prima em nome de Deus.

Maria entra na casa de Zacarias, mas não se dirige a ele. Vai diretamente saudar Isabel. Nada sabemos do conteúdo da sua saudação. Apenas aquela saudação enche a casa com uma alegria transbordante. É a alegria que Maria vive desde que ouviu a saudação do Anjo: “Alegra-te cheia de graça.”

Isabel não pode conter a sua surpresa e a sua alegria. Quando ouve a saudação de Maria, sente os movimentos da criança que carrega no seu ventre e interpreta-os maternalmente como “saltos de alegria”. Imediatamente abençoa Maria “com a voz em grito” dizendo: “Bem-aventurada és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”.

Em nenhum momento, Isabel chama Maria pelo seu nome. Contempla-a totalmente identificada com a sua missão: é a mãe do seu Senhor. Vê-a como uma mulher crente, na qual se irão cumprindo os desígnios de Deus: “Abençoada porque acreditaste.”

O que mais a surpreende é a atuação de Maria. Não veio para mostrar a sua dignidade de mãe do Messias. Não está ali para ser servida, mas para servir. Isabel não sai do seu assombro. “Quem sou eu para que me visite a mãe do meu Senhor?” 

Maria, Isabel e as mulheres na Igreja
Há muitas mulheres que não vivem pacificamente dentro da Igreja. Em algumas cresce o desafeto e o mal-estar. Sofrem quando percebem que, apesar de serem as primeiras colaboradoras em muitos campos, dificilmente são levadas em conta para pensar, decidir e promover a marcha da Igreja. Essa situação está a fazer mal a todos.

O peso de uma história multissecular, controlada e dominada pelos homens, impede-nos de tomar consciência do empobrecimento que significa para a Igreja prescindir de uma presença mais efetiva das mulheres. Nós não as escutamos, mas Deus pode despertar mulheres crentes, cheias de espírito profético, que nos podem dar alegria e dar à Igreja uma face mais humana. Serão uma bênção. Elas nos ensinarão a seguir Jesus com mais paixão e fidelidade. ... "

Fonte : Fraternitas Movimento
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

" Juntos com Francisco " em ' Parabéns Sua Santidade "

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" O Grupo de Acólitos Nª Srª da Areosa saúda o Santo Padre pelo seu Aniversário, que Deus seja seu Protector e grande Confidente como tem sido ate hoje. Obrigado por tão grandiosa bondade e Humildade.
Deo Gratias " 

domingo, 16 de dezembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Domingo da Alegria '

Domingo Gaudete, domingo da alegria

O amor do Senhor pelo seu povo é incessante, comparável à ternura do pai pelos filhos, do esposo pela esposa, como diz ainda Sofonias: “Alegrar-se-á por tua casa, renovar-te-á por seu amor, exultará por ti com grito de alegria” (v. 17). “Este é – assim se chama – domingo da alegria. O terceiro domingo do Advento, antes do Natal”, disse ainda.
Este apelo do profeta é particularmente apropriado no tempo em que nos preparamos para o Natal, disse o Papa, “porque se aplica a Jesus, o Emanuel, o Deus-conosco: a sua presença é a fonte da alegria”.
“As palavras do anjo Gabriel à Virgem são como um eco das palavras do profeta. O que diz o arcanjo Gabriel?: ‘Alegrai, cheia de graça, o Senhor é convosco’ (Lc 1,28). Isso é, ‘alegrai-vos’, diz a Nossa Senhora. Numa aldeia perdida da Galileia, no coração de uma jovem mulher desconhecida para o mundo, Deus acende a centelha da felicidade para o mundo inteiro.”
E hoje o mesmo anúncio é dirigido à Igreja, chamada a acolher o Evangelho para que se torne carne, vida concreta, e diz à Igreja, a todos nós: «Alegrai-vos, pequena comunidade cristã, pobre e humilde, mas bonita a meus olhos porque desejai ardentemente meu Reino, tendes fome e sede de justiça, teceis com paciências com textura de paz, não segui os poderosos do momento, mas permaneceis fielmente ao lado dos pobres. E assim não tendes medo de nada, mas vosso coração é na alegria”.

Na presença do Senhor, nosso coração na alegria

“Se nós caminharmos assim, na presença do Senhor, nosso coração estará sempre na alegria. A alegria de alto nível, quando há, repleta, a alegria humilde de todos os dias, isto é, a paz. A paz é a menor alegria, mas é a alegria.”
Francisco lembrou que também São Paulo na liturgia deste domingo nos exorta a não angustiar-nos sem esperança por nada, mas em toda circunstância apresentar a Deus nossos pedidos, nossas necessidades, nossas preocupações, “com orações e súplicas” (Fil 4,6).
“Nenhuma preocupação, nenhum medo jamais conseguirá tirar-nos a serenidade que vem não de coisas humanas, das consolações humanas: não; a serenidade que vem de Deus, do saber que Deus guia amorosamente nossa vida, e o faz sempre. Mesmo em meio aos problemas e aos sofrimentos, esta certeza alimenta a esperança e a coragem.”
Fonte Vaticano News


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" Juntos com Francisco " em ' Feliz Aniversario Sacerdotal '

domingo, 9 de dezembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Preparai os Caminhos do Senhor '


«Se não tivermos uma atitude de conversão à vinda do Senhor não captaremos tudo aquilo que em Jesus Cristo nos é oferecido, desde o Natal até à sua presença ressuscitada entre nós.»

D. Manuel Clemente no Twitter

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sábado, 8 de dezembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Dia da Imaculada Conceição '

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Santo Anselmo: “Ó mulher cheia e mais que cheia de graça, o transbordamento de tua plenitude faz renascer toda criatura! Ò Virgem bendita e mais que bendita, pela tua bênção é abençoada toda a natureza, não só as coisas criadas pelo Criador, mas também o Criador pela criatura!”
São Pio: “Imaculada Conceição, purifique meu coração para que eu possa melhor amar a Deus!”
Papa Francisco: “Virgem Santa e Imaculada, que sois a honra do nosso povo e a guardiã solícita da nossa cidade, a Vós nos dirigimos com amorosa confidência. Toda sois Formosa, ó Maria! Em Vós não há pecado”.

São João Paulo II: “Mãe Imaculada, neste dia solene, iluminado pelo fulgor da tua virginal Conceição, eis-nos mais uma vez aos teus pés, nesta histórica praça, no centro da Roma cristã”.
Oração depois da comunhão: “Senhor nosso Deus, que a comunhão na vossa Eucaristia cure em nós as feridas do pecado original, do qual Maria foi preservada de modo admirável ao ser concebida sem pecado. Por Cristo, nosso Senhor”.


" Maria Imaculada, caminha connosco para que possamos conhecer o teu Coração puro e através dele consigamos compreender verdadeiramente a mensagem de Cristo. Salve O Mae de todos nós . "

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' Santo Ambrósio '

" ... Tinha escolhido a carreira de magistrado, seguindo os passos do pai, prefeito romano da Gália, e aos 30 anos encontrava-se já como cônsul de Milão, cidade que era então capital do império.
No dia 7 de Dezembro de 374, em que católicos e arianos disputavam o direito de nomear o novo bispo, cabia a ele garantir a ordem pública na cidade e impedir que se desencadeassem tumultos.
O imprevisível acontece quando ele falou à multidão com tanto bom senso e autoridade, que se ergueu um grito: «Ambrósio bispo!». E pensar que ele era apenas um catecúmeno à espera do Baptismo. Cede ao clamor quando compreende que aquela era também a vontade de Deus, que o queria ao seu serviço.
Começou distribuindo os seus bens aos pobres e dedicando-se a um estudo sistemático da Sagrada Escritura. Aprendeu a pregar, tornando-se um dos mais célebres oradores do seu tempo, capaz de encantar até um intelectual refinado como Agostinho, que se converte graças a ele.De Ambrósio a Igreja de Milão que recebe um impulso que se conserva ainda hoje, inclusive no campo litúrgico e musical.Mantém relações estreitas com o imperador, mas era capaz de lhe resistir quando necessário, recordando a todos que «o imperador está dentro da Igreja, não sobre a Igreja».
Quando sabe que Teotónio o Grande tinha ordenado uma violenta e injusta repressão em Tessalónica, não teme exigir ao soberano uma expiação pública.Dizem que no termo da sua vida, confiou: «Não tenho medo de morrer porque temos um Senhor bom». À sua Igreja deixou um rico tesouro de ensinamentos, sobretudo no campo da vida moral e social.Nasceu em Tréveris, actual Alemanha, cerca do ano 340, e morreu em Milão a 4 de Abril de 397, ao amanhecer de Sábado Santo. É Doutor da Igreja e padroeiro dos apicultores. ..."

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«Aquilo que o amor faz, o medo jamais poderá realizá-lo» 





Frase de Santo Ambrósio :

domingo, 2 de dezembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Orai e Vigiai '

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" Quando encontramos Deus na vossa Vida, pedimos que Ele seja nosso Protector e conselheiro, para que a nossa Caminhada seja produtiva e nos faça evoluir como Seres Humanos. A Ele confiemos as nossas Orações e não deixemos que ninguém nos deixe tirar do Seu Amor, que é um Amor Verdadeiro e Divino. " 

sábado, 1 de dezembro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' Carlos de Foucauld '

Resultado de imagem para Carlos de Foucauld" ... Presbítero, viveu no deserto norte-africano no meio dos Tuareg. Com a sua fervorosa e generosa fé, o ardente amor por Jesus Eucaristia, o respeito pelos homens, a predilecção pelos mais pobres, nos quais sabia descobrir o reflexo do rosto do Filho do Homem, ele nunca deixou de atrair, até depois da sua morte, um número cada vez maior de almas para o mistério de Nazaré.
Nasceu em Estrasburgo (França), no dia 15 de Setembro de 1858. Ao ficar órfão com 6 anos cresceu, com a irmã Marie, sob os cuidados do avô. A formação cristã recebida na infância permitiu-lhe fazer uma sentida Primeira Comunhão em 1870.
Na adolescência distanciou-se da fé. Conhecido como amante do prazer e da vida fácil, revelou, não obstante tudo, uma vontade forte e constante nos momentos difíceis. Empreendeu uma viagem de exploração em Marrocos (1883-1884). O testemunho da fé dos muçulmanos despertou nele um interrogativo: Mas Deus, existe? "Meu Deus, se existis, fazei que vos conheça".
Ao regressar à França, surpreendido pelo discreto e carinhoso acolhimento da sua família, profundamente cristã, inicia a estudar e pede a um sacerdote para o instruir. Guiado pelo Pe. Huvelin, encontrou Deus no mês de Outubro de 1886. Tinha 28 anos.
"Quando acreditei que existia um Deus, compreendi que não podia fazer outra coisa senão viver somente para Ele".
Uma peregrinação na Terra Santa revelou-lhe a sua vocação: seguir e imitar Jesus na vida de Nazaré. Viveu 7 anos na Cartuxa, primeiro em Nossa Senhora das Neves, depois em Akbés na Síria. Em seguida, viveu sozinho, na oração, na adoração, numa grande pobreza, junto das Clarissas de Nazaré. Foi ordenado sacerdote com 43 anos (1901), na Diocese de Viviers. Depois, transferiu-se para o deserto argelino do Sahara, inicialmente em Beni Abbès, pobre entre os mais pobres, depois mais ao Sul em Tamanrasset com os Tuaregs do Hoggar. Viveu uma vida de oração, meditando continuamente as Sagradas Escrituras, e de adoração, no desejo incessante de ser, para cada pessoa o "irmão universal", imagem viva do Amor de Jesus. "Gostaria de ser bom para que se pudesse dizer: Se assim é o servo como será o Mestre?". Quis "gritar o Evangelho com a sua vida". Na noite de 1 de Dezembro de 1916 foi assassinado por um bando de ladrões de passagem.
O seu sonho foi sempre compartilhar a sua vocação com os outros: após ter escrito diversas regras de vida religiosa, pensou que esta "Vida de Nazaré" pode ser vivida por todos e em toda parte. Hoje a "família espiritual de Carlos de Foucauld" inclui diversas associações de fiéis, comunidades religiosas e institutos seculares de leigos ou sacerdotes dispersos no mundo inteiro. ..."

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

domingo, 18 de novembro de 2018

" O Caminho do Peregrino " em ' Dia mundial dos Pobres '


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Imagem relacionada«Peçamos a graça de abrir nossos olhos e o coração aos pobres, para ouvir seus gritos e reconhecer suas necessidades.»










Papa Francisco hoje ( Domingo ) no Twitter
Dia Mundial dos Pobres



domingo, 11 de novembro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' São Martinho de Tours '

" ... A Igreja recorda a 11 de Novembro São Martinho, Bispo de Tours, um dos santos mais célebres e venerados da Europa.
Tendo nascido numa família pagã na Panónia, atual Hungria, por volta de 316, foi orientado pelo pai para a carreira militar. Ainda adolescente, Martinho encontrou o Cristianismo e, superando muitas dificuldades, inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Batismo. Recebeu o sacramento por volta dos vinte anos, mas teve que permanecer ainda por muito tempo no exército, onde deu testemunho do seu novo género de vida: respeitador e compreensivo para com todos, tratava o seu criado como um irmão, e evitava as diversões vulgares.
Depois de se despedir do serviço militar, foi a Poitiers, na França, encontrando-se com o santo Bispo Hilário. Por ele ordenado diácono e presbítero, escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé. Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem pastor, aclamaram-no seu bispo. Desde então Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero.

Mesmo sendo-lhe atribuídos muitos milagres, São Martinho é famoso sobretudo por um ato de caridade fraterna. Quando era ainda jovem soldado, encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio. Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem. Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto.
O gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, sinal supremo do amor de Deus (...) É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo.
Ajude-nos São Martinho a compreender que só através de um compromisso comum de partilha, é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade. Isto pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico. ... " 

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Fonte : Pastoral da Cultura 

domingo, 4 de novembro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' Sao Martinho de Lima '

" ... Filho ilegítimo de João de Porres, nobre espanhol pertencente à Ordem de Alcântara e descendente de cruzados, e de Ana Velásquez, negra alforriada, Martinho nasceu no princípio de Dezembro de 1579, em Lima, no Peru. Na sua certidão de baptismo constou “pai ignorado”. O mesmo aconteceu com sua irmãzinha, filha do mesmo pai. Mas depois Juan de Porres regularizou a situação e viveu ainda algum tempo com os filhos, no Equador. Quando foi transferido para o Panamá como governador, deixou a menina aos cuidados de um parente e Martinho com a própria mãe, além de meios de sustento e para que estudasse um pouco.
De temperamento dócil e piedoso, desde pequeno foi ensinado pelo Espírito Santo na escola dos santos. Aos oito anos de idade, Martinho tornou-se aprendiz de barbeiro-cirurgião, duas profissões de respeito na época, aprendendo numa farmácia algumas noções de medicina. Cedo, a vocação religiosa falou mais alto e, com muito custo, conseguiu professar como irmão leigo, vestindo o hábito dominicano. Nunca ocioso e procurando sempre servir aos outros, o tempo parecia aumentar para Frei Martinho. Além de cuidar da enfermaria, varria todo o convento, cuidava da rouparia, cortava o cabelo dos duzentos frades, e era o sineiro, dispensando ainda de seis a oito horas por dia à oração. Chegou a adquirir algumas vezes as qualidades dos corpos gloriosos, e entrava através das portas fechadas ou mesmo das paredes, em aposentos onde sua presença era necessária. Aparecia aqui, ali e acolá repentinamente, para satisfazer à sua caridade.
Tinha uma horta na qual ele mesmo cultivava as plantas que utilizava para suas práticas medicinais. Com elas operava verdadeiros milagres. Dizia ao enfermo: “Eu te medico, Deus te cura”. E isso ocorria. Mas às vezes se valia das coisas mais diversas para comunicar sua virtude de cura, como vinho morno, faixas de pano para ligar as pernas quebradas de um menino, etc.
Estando doente o Bispo de La Paz, de passagem por Lima mandou que chamassem Frei Martinho para que o curasse. O simples contato da mão do doado em seu peito o livrou de grave moléstia que o levava ao túmulo.
Entre os inúmeros milagres que se atribuem a Martinho, está o dom da bilocação (foi visto na mesma hora em lugares e até países diferentes) e o de uma ressurreição. Conta-se também que estava com outros dois irmãos longe do convento, quando soou a hora para reentrarem; a fim de não faltarem à virtude da obediência, deu ele a mão aos outros dois, e os três levantaram voo, chegando assim ao convento no momento previsto. Como são Francisco de Assis, dominava, influenciava e comandava os animais de todas as espécies, mesmo os ratos, que o seguiam a um simples chamado.
A fama de sua santidade ganhou tanta força que as pessoas passaram a interferir na calma do convento, por isso o superior teve de proibi-lo de patrocinar os prodígios. Mas logo voltou atrás, pois uma peste epidêmica atingiu a comunidade e muitos padres caíram doentes. Então, Martinho associou às ervas a fé, e com o toque das mãos curou cada um deles.
Morreu aos sessenta anos, no dia 3 de Novembro de 1639, após contrair uma grave febre. Porém o padre negro dos milagres, como era chamado pelo povo pobre, deixou sua marca e semente, além da vida inteira dedicada aos desamparados. Com as esmolas recebidas, fundou, em Lima, um colégio só para o ensino das crianças pobres, o primeiro do Novo Mundo.
O papa Gregório XVI beatificou-o em 1837, tendo sido canonizado em 1962, por João XXIII, que confirmou sua festa no dia 3 de Novembro. Em 1966, Paulo VI proclamou são Martinho de Porres padroeiro dos barbeiros. Mas os devotos também invocam sua intercessão nas causas que envolvem justiça social. ... " 
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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' Santo Antonio de Sant'Anna Galvao '

" ... Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP).
Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política.O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas.Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de julho de 1762, sendo transferido para o Convento de São Francisco em São Paulo.Em 1774, fundou o Recolhimento de Nossa Senhora da Conceição da Divina Providência, hoje Mosteiro da Imaculada Conceição da Luz, das Irmãs Concepcionistas da Imaculada Conceição.Cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios. Por isso o povo a ele recorria em suas necessidades. A caridade de Frei Galvão brilhou, sobretudo, como fundador do mosteiro da Luz, pelo carinho com que formou as religiosas e pelo que deixou nos estatutos do então recolhimento da Luz. São páginas que tratam da espiritualidade, mas em particular da caridade de como devem ser vivida a vida religiosa e tratadas as pessoas de dentro e de fora do “recolhimento”.Às 10 horas do dia 23 de dezembro de 1822, no Mosteiro da Luz de São Paulo, havendo recebido todos os sacramentos, adormeceu santamente no Senhor, contando com seus quase 84 anos de idade. Foi sepultado na Capela-Mor da Igreja do Mosteiro da Luz, e sua sepultura ainda hoje continua sendo visitada pelos fiéis.Sobre a lápide do sepulcro de Frei Galvão está escrito para eterna memória: “Aqui jaz Frei Antônio de Sant’Anna Galvão, ínclito fundador e reitor desta casa religiosa, que tendo sua alma sempre em suas mãos, placidamente faleceu no Senhor no dia 23 de dezembro do ano de 1822”. Sob o olhar de sua Rainha, a Virgem Imaculada, sob a luz que ilumina o tabernáculo, repousa o corpo do escravo de Maria e do Sacerdote de Cristo, a continuar, ainda depois da morte, a residir na casa de sua Senhora ao lado de seu Senhor Sacramentado.Frei Galvão é o religioso cujo coração é de Deus, mas as mãos e os pés são dos irmãos. Toda a sua pessoa era caridade, delicadeza e bondade: testemunhou a doçura de Deus entre os homens. Era o homem da paz, e como encontramos no Registro dos Religiosos Brasileiros: “O seu nome é em São Paulo, mais que em qualquer outro lugar, ouvido com grande confiança e não uma só vez, de lugares remotos, muitas pessoas o vinham procurar nas suas necessidades”.O dia 25 de outubro, dia oficial do santo, foi estabelecido, na Liturgia, pelo saudoso Papa João Paulo II, na ocasião da beatificação de Frei Galvão em 1998 em Roma. Com a canonização do primeiro santo que nasceu, viveu e morreu no Brasil, a 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI manteve a data de 25 de outubro. ..." 

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Fonte : Canção Nova 

domingo, 14 de outubro de 2018

" Um grande Ser Humano " em ' Sao Calisto I '

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" ... Calisto entendia muito bem de penitência. Na Roma do século II, ele nasceu num bairro pobre e foi escravo. Depois, liberto, sua sina de sofrimento continuou. Trabalhando para um comerciante, fracassou nos negócios e foi obrigado a indenizar o patrão, mas decidiu fugir, indo refugiar-se em Portugal. Encontrado, foi deportado para a ilha da Sardenha e punido com trabalhos forçados. Porém foi nessa prisão que sua vida se iluminou.

Nas minas da Sardenha, ele tinha contato directo com os cristãos que também cumpriam penas por causa da sua religião. Ao vê-los heroicamente suportando o desterro, a humilhação e as torturas sem nunca perder a fé e a esperança em Cristo, Calisto se converteu.
Depois de alguns anos, os cristãos foram indultados e Calisto retornou à vida livre, indo estabelecer-se na cidade de Anzio, onde adquiriu reconhecimento dos cristãos, como diácono. Quando o papa Zeferino assumiu o governo da Igreja, chamou o diácono para trabalhar com ele. Deu a Calisto várias missões executadas com sucesso. Depois o nomeou responsável pelos cemitérios da Igreja.
Chamados de catacumbas, esses cemitérios subterrâneos da via Ápia, em Roma, tiveram importância vital para os cristãos. Além de ali enterrarem seus mortos, as catacumbas serviam, também, para cerimônias e cultos, principalmente durante os períodos de perseguição. Calisto começou suas escavações, organizou-as e valorizou-as.
Nelas mandou construir uma capela, chamada Cripta dos Papas, onde estão enterrados quarenta e seis pontífices e cerca de duzentos mil mártires das perseguições contra os cristãos.
Com a morte do papa Zózimo, o clero e o povo elegeram Calisto para substituí-lo, mas ele sofreu muita oposição por causa de sua origem humilde de escravo. Hipólito, um dos grandes teólogos do catolicismo e pensadores da época, era o principal deles. Hipólito tinha um entendimento diferente sobre a Santíssima Trindade e desejava que determinados pecados não fossem perdoados. Entretanto o papa Calisto I manteve-se firme na defesa da Igreja, rompendo com Hipólito e seus seguidores, respondendo a questão com aquela frase conclusiva. Anos depois, Hipólito reconciliar-se-ia com a Igreja, tornando-se mártir da Igreja por não negar sua fé em Cristo.
O papa Calisto I governou por seis anos. Nesse período, concluiu o trabalho nas catacumbas romanas, conhecidas, hoje, como as catacumbas de são Calisto. Em 222, ele se tornou vítima da perseguição, foi espancado e, quase morto, jogado em um poço. No local, agora, acha-se a igreja de Santa Maria, em Trastevere, que guarda o seu corpo, em Roma. ... "


Fonte : Franciscanos.org

terça-feira, 2 de outubro de 2018