Citação para a Vida :

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Beato Honorato Kozminski de Biela





O capuchinho polaco F. Honorato de Biala, no baptismo Vencesalu Kozminki, fundador de 17 congregações religiosas ainda actuantes, nasceu em Biala Podlaska (Polônia) no dia 16 de Outubro de 1829, falecendo no dia 16 de Dezembro de 1916 em Nowe Miasto.
Da família recebeu educação profundamente cristã, e após a escola básica, em sua cidade, fez os estudos em Plock. No ano de 1854 inscreveu-se na Escola Superior de Belas Artes em Varsóvia, onde, influenciado por ideologias iluministas e pelo ambiente ateu, perdeu a fé. Em 1846, suspeito de pertencer a uma organização política suspeita, foi encarcerado em Varsóvia pela polícia do Czar, onde contrai tifo e viveu sob o terror da condenação à pena de morte até o dia 27 de Março de 1847, quando, contra toda esperança, foi libertado. Contudo, no dia 15 de Agosto de 1846, festa da Assunção, retornou à fede.
Ele foi pregador e iluminado director de espíritos desde seu tempo de jovem sacerdote, quando, nos anos de 1853-1864, ele está empenhado em pregações nas diversas igrejas de Varsóvia. Encarregado dos membros da Ordem Terceira Secular, não se limitou a promover a vida devocional, mas os quis empenhados numa fervorosa actividade caritativa e social. Neste tempo conheceu Sofia Truszkowska, da qual foi seu director espiritual. Não foi apenas alguém responsável de formar e manter grupos de homens e mulheres dedicados a rezar o rosário, mas os estimulou a uma capilar actividade caritativa.
Ele procurou salvar a fé católico e o espírito patriótico de seu povo, contra as perseguições czaristas que queriam separar a igreja polonesa da igreja de Roma para inseri-la na instrumentalizada igreja ortodoxa. Os meios, por ele escolhidos para realização de seu projecto foram a devoção Mariana e a Ordem Franciscana Secular que, com a autorizaçàao do ministro geral dos capuchinhos submeteu a uma reformulação radical.
Tomou como modelo a Sagrada Família de Nazaré. O seu referencial básico, neste modelo, era a vida escondida (aos freis fora vetado a saída do convento) e ele procura passar isso aos que o procuram e vivem no mundo; com termos precisos prescreve isso em todas as constituições e nos directórios dos institutos de vida consagrada que ele vai fundando e vivem no mundo. Para ele, a vida escondida não é uma exigência contingente imposta pelas particulares contingências sócio-políticas que vive a Polónia, naquele momento, mas sim um postulado do evangelho. Ele escreve: Nestas congregações é observada a vida escondida aos olhos do mundo. Esse modo de viver a vida religiosa não é sugerida somente por motivos de prudência ou de necessidade, mas pelo empenho de imitar a vida escondida da Virgem.
No confessionário de Zakroczim nasceram numerosos institutos ou congregações, cada uma delas, buscando atingir aspectos particulares da vida: os intelectuais, os jovens, os operários de construção e mercados, operárias das fábricas, às domésticas, as crianças, os doentes, os artesãos, os agricultores, e os lugares e actividades com as quais se podia ajudar ao próximo e influir numa vasta rede de pessoas, como as pensões e restaurantes, as livrarias e bibliotecas, as escolas, as salas de costura, as lojas de compras.